Contexto a ser trabalhado em loco – Café
O produto de venda do café era repartido entre colono e fazendeiro, devendo prevalecer o mesmo princípio para sobras de mantimentos que o colono viesse a vender. Esses contratos ficavam conhecidos como "Sistema de parceria".
Muitos imigrantes vieram para a região como italianos, português e em menor números suíços, e alemães.
Devido a sua importância para a economia de São Paulo, e ao reconhecimento da influência política dos fazendeiros de café a fazenda recebeu a visita de Getúlio Vargas
Com a extinção do tráfego negreiro em 1850, levou muitos fazendeiros a implantar o “Sistema de parceria", criado pelo Senador Vergueiro, da Fazenda Ibicaba
Os imigrantes além de exercerem grande influência cultural, contribuíram com novas técnicas de produção: utilização de arado na plantação de café, eixo móvel para carroças e demais utensílios agrícolas.
A oficina da fazenda fazia seu próprio reparo e fornecia máquinas e instrumentos para a sua própria safra e influenciou o uso ao pequenos proprietários.
Isto aconteceu pois muitos imigrantes não tinham vocação agrícola, mas eram excelentes artesãos.
Após as dificuldades enfrentadas pelos colonos, na adaptação ao clima e culturas locais, aliadas a subordinação econômica aos fazendeiros por não conseguirem saldar suas dívidas, baseadas numa contabilidade questionável, foi criando uma crise que, em 1856, culminou com a "Revolta dos Parceiros", ou a Insurreição dos Imigrantes Europeus
A revolta foi comandada pelo suíço Thomaz Davatz, que conseguiu inclusive que as autoridades suíças tomassem conhecimento das condições em que viviam os colonos. Thomaz Davatz, ao retornar à Europa, escreveu o livro "Memórias de um colono no Brasil", cujo teor inibiu o ciclo da imigração, e que até hoje nos ajuda a compreender este período histórico.
Em 1886 foi criada a sociedade promotora da imigração que se encarrega de uma grande campanha publicitária para atrair mão de obra estrangeira, publicando panfletos vendendo a imagem do Brasil como um maravilhoso país tropical, e apagando a impressão negativa deixada pelo livro de Davatz.
Em 1877, chega o primeiro grande grupo de italianos para São Paulo, com cerca de 2000 imigrantes.
É a política oficial da província atraindo braços para a grande lavoura.
A partir de 1882, o movimento cresce assustadoramente e o estado, pela primeira vez, destina verbas para apoiar os imigrantes, criando inclusive a "Hospedaria do Imigrante", onde ficavam gratuitamente por sete dias esperando pelo fazendeiro que fosse contratá-los.
É a política oficial da província atraindo braços para a grande lavoura.
A partir de 1882, o movimento cresce assustadoramente e o estado, pela primeira vez, destina verbas para apoiar os imigrantes, criando inclusive a "Hospedaria do Imigrante", onde ficavam gratuitamente por sete dias esperando pelo fazendeiro que fosse contratá-los.
A imigração italiana foi a que obteve o maior sucesso, tanto do ponto de vista de adaptação dos imigrantes, como de sua produtividade. Tal sucesso se deve a procedência rural da maior parte dos italianos, vindos principalmente da Itália Meridional, então terra de latifúndios.
A identidade religiosa também foi um fator favorável, num tempo em que havia muita intolerância nesse terreno, devido ao grande poder da Igreja Católica.
A identidade religiosa também foi um fator favorável, num tempo em que havia muita intolerância nesse terreno, devido ao grande poder da Igreja Católica.
Até hoje, há predominância de sobrenomes italianos na região, que venceram as dificuldades iniciais, se estabeleceram definitivamente nesta terra, criaram raízes e permaneceram para sempre como pode se ver nos traços deixados na Fazenda Capoava
@ redação
Créditos
Texto importado, editado e reorganizado de www.fazendaspaulita.com.br
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